sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Cientistas medem velocidade da mudança climática


Um grupo de cientistas internacionais mediu em 37 quilômetros por década no Hemisfério Norte e 17 no Sul o deslocamento médio dos regimes térmicos a latitudes mais altas em decorrência da mudança climática.
A análise, publicada na revista “Science”, quantifica de forma global a velocidade da mudança climática e estabelece o avanço dos regimes térmicos em uma velocidade média de 27 quilômetros por década.
O pesquisador Carlos Duarte, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha, um dos integrantes do estudo, explicou nesta quinta-feira que a análise fixa a velocidade das “variações na distribuição de espécies” devidas à mudança climática.
“Conhecer a velocidade da mudança climática e não a taxa de aumento da temperatura é o relevante para prever as mudanças na biodiversidade”, destacou Duarte. Na opinião do especialista, esta é a conclusão mais relevante do estudo.
Entre as mudanças descobertas, os cientistas cronometraram a precocidade da primavera, cujo “sinal térmico” se adianta entre um e dois dias a cada dez anos.
Da mesma forma que no Hemisfério Norte a mudança climática desloca os regimes climáticos e suas espécies rumo a latitudes mais setentrionais, o mesmo fenômeno ocorre no Hemisfério Sul, distanciando-se da linha do equador rumo ao Polo Sul, mas a uma velocidade menor, de 17 quilômetros por década.
Após o deslocamento dos regimes climáticos já existentes rumo ao norte e ao sul, Duarte destaca o surgimento de outros novos, mais calorosos, no paralelo 0 (equador), onde não se sabe se “os organismos podem tolerá-los”.
Conforme se analisou no período de estudo, de 50 anos, os ecossistemas terrestres se aqueceram o triplo que os marítimos, obrigando as espécies a alterar seu ciclo reprodutivo ou a se deslocar para sobreviver.
“Quando a velocidade da mudança climática supera a velocidade de dispersão dos organismos, ou quando existem barreiras que impeçam essa dispersão, as espécies só podem se adaptar ou se extinguir”, explica Duarte em comunicado.
O artigo equipara a gravidade do impacto do aquecimento global sobre a biodiversidade marinha e terrestre em latitudes similares.
A falta de continuidade dos oceanos impede que as espécies possam migrar rumo ao norte, como é o caso do Mar Mediterrâneo, fechado pela placa euroasiática, explica a pesquisadora Johanna Holding, do Instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados, indica o CSIC em nota.
No caso do Ártico, “as espécies não têm lugares mais frios para onde migrar”, assinala a coautora do estudo. Quando as espécies do Ártico percebem que não existem lugares mais frios para onde ir, o velocímetro da mudança climática no equador se acelera até superar os 200 quilômetros por década.
As conclusões da análise ressaltam que as zonas de maior biodiversidade são também as mais afetadas.  
(Fonte: Portal iG)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Rio conta com os moradores para evitar epidemia de dengue no próximo verão

Para impedir uma nova epidemia de dengue no próximo verão, especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro lançaram, nesta segunda-feira (19), a campanha 10 Minutos Contra a Dengue. A iniciativa tem o objetivo de alertar os municípios e a população para agir de modo preventivo e controlar a doença, dedicando dez minutos por semana a ações preventivas, como eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Secretarias de diferentes áreas, como educação, obras e meio ambiente vêm desenvolvendo ações de conscientização e combate aos focos do mosquito. A Subsecretaria de Vigilância em Saúde passou a fazer reuniões semanais, desde março, para monitorar a situação dos 92 municípios do estado. Esse modelo de combate a dengue foi inspirado em uma experiência feita em Cingapura e vai até quarta-feira (21).

No relatório sobre a dengue, divulgado na semana passada, 130 pessoas morreram da doença do início do ano até agora, 50 somente no município do Rio. No estado, foram notificados mais de 150 mil casos. “Estamos propondo aos municípios a mudança do horário de trabalho dos agentes de saúde para que encontrem os moradores em casa à noite e nos fins de semana. Outro reforço é na capacitação dos profissionais de saúde para que cumpram o protocolo de manejo clínico adequadamente”, explicou o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes.

Os agentes de saúde municipais irão entregar o guia 10 Minutos Contra a Dengue nas visitas às casas dos cariocas e fluminenses. O guia ensina que é fundamental fazer a limpeza de calhas, usar areia nos pratinhos de plantas, desobstruir ralos, guardar garrafas e baldes virados para baixo e vedar caixas d’água. (Fonte: Agência Brasil)

terça-feira, 7 de junho de 2011

UM MUNDO MELHOR PARA TODOS.

                                                                               2011
VIVA EM UM MUNDO MELHOR SO DEPENDE DE VOCE.

Paisagem

2011

JUNHO MEIO AMBIENTE EM DESTAQUE.

FAÇA A SUA PARTE E MODIFIQUE O QUADRO ATUAL.